O Filho
Um dia tive uma idéia de um filho, que a vida transformou-o em uma folha de papel, com um poema escrito.
Este poema emoldurei e pus como lema no meu local de trabalho, pois o havia escrito muito mais para mim, do que para aquele, que a ilusão me disse que viria.
Com esse pequeno poema concorri a um concurso e ganhei notoriedade. Foi aí que decidi tornar públicos meus textos!
Estes, com o tempo, transformaram em livros, que hoje circulam pelo mundo!
Penso um pouco, e lembro-me de Freud, que dizia que o filho é a tentativa da imortalidade do homem, ele quer ver sua vida prosseguir, mesmo depois da morte, nos seus filhos.
Eu tenho livros, que se um dia eu for eles ficam estes é a minha esperança de imortalidade, são os meus filhos de hoje.
Que me dão trabalho para fazê-los, e prazer, a quem dedico carinho e atenção. Procuro que neles exista o retrato fiel do que fui, e do que sou.
Eles são a minha luz do amanhecer no tempo, que me leva além da morte!