O convívio com a violência
O CONVÍVIO COM A VIOLÊNCIA
Ontem fiquei preocupado com o número de pessoas que sofrem golpes hoje no meu país. O que era um assunto esporádico, e se ouvia falar em livros, ou em salas de aula em faculdades de direito, virou um comum, um corriqueiro na vida de qualquer um. Todos conhecem quem foi vítima, ou sofreu a tentativa de algum tipo de golpe, hoje.
A pergunta que se faz, é: Qual a atitude que devemos tomar?
Primeiro, tomar mais cuidado, não ser tão crédulo em relação aos outros, é uma atitude primordial. Não se pode com isto parar de acreditar nas pessoas, deixando de ter fé no ser humano, embrutecer-se como indivíduo.
A agressão do mundo não é motivo para agredir-se e se tornar uma pessoa cruel, pensar-nos outros como inimigos, e vai daí por diante.
Não é uma questão apenas de credulidade, mas apenas uma forma de viver melhor, pois o viver na paranóia de um mundo agressivo que só quer tirar o proveito de cada um, impede de viver uma vida mais saudável, acreditando, com reservas, nos outros, e comungando o ideal de estar vivo com todos.
A agressão não serve como uma forma de justificar outra violência, que a maior vítima não é os outros, mas você mesmo.