A Vida em Partes - Em nome do Pai... - Edição 19
EM NOME DO PAI...
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Em nome do pai eu escrevo estas linhas, minha intenção ao começar escrevê-las era traçar mais uma forma plena de amor. Fiquei em dúvida e resolvi contar uma estória!
Um dia sonhei que meus textos haviam se transformado em filme. E antes que isto acontecesse houve uma extensa discussão sobre a forma que haveriam de tomar.
Primeiro, o cinema pretendido era de baixo orçamento, que ao invés de longa metragem fez-se um de curta duração.
Os atores não eram profissionais, pois a importância eram as idéias, e não quem as representasse, logo não haveria estrelas, apenas uma: a ilusão das pessoas se encontrarem com as palavras.
Como não eram profissionais, não haveria diálogos, apenas um monólogo ao fundo, onde se expusesse o que estava escrito.
E ao invés de praias e paisagens idílicas, seria em aldeias, onde a beleza está na humanidade de quem lá vive.
Pensei um pouco e conclui, mas isto sou eu! Um homem comum, que fala do quotidiano com pessoas simples, sem grandes paisagens, falando de sua vida nas ruas em que vive.
E, por ser tão simples, e ser comum, todos tem um universo igual, e as idéias brotam da imaginação de uma pessoa qualquer, em qualquer lugar, em qualquer idioma, de qualquer raça desde que habite no mesmo planeta, como eu!
E meu pai queria que eu fosse real...