A morte e a vida
A MORTE E A VIDA
Outro dia, encontrei, na porta da padaria um amigo musico que se embebedava enquanto chorava.
Ele tinha tido seu contato com a morte, ela havia chegado a um mestre dele, que o havia ensinado a tocar seu instrumento.
O falecido morrera jovem, era mais moço do que ele tinha uma vida regrada, mas como procurava a todo custo o sucesso, o coração o levou.
Ele, indignado olhava para si, alcóolatra, e não entendia como um artista tão criativo havia morrido sem toxico, apenas por que pretendia a perfeição.
Eu, no meu canto, bebia um café, louco para pegar um sorvete, mas não podia. Havia me submetido a um regime para sair do risco do infarto, e a dieta alimentar, além dos remédios imprimia-me restrições.
Conversei com ele, e o disse para não represar os sentimentos, e transformá-los em algo criativo.
Fui para casa sorrindo, sentia em mim que havia feito opção pela vida, e ainda viveria o tempo que restasse para desfrutá-la mais.
Já, ele, a opção era a morte, e não aceitava seu caminho, eu havia trocado o prazer pelo bem viver a muito, e ele perdido nas entranhas do prazer se prostrava triste!